Já tivemos ocasião de explicar, no áudio “A Umbanda faz o mal?”, que entidades como Exus e Pombas Giras, quando se manifestam num terreiro em que se pratica a caridade, JAMAIS irão fazer o mal.
Na Umbanda atuam Exus de Lei ou que ao menos trabalham e acolhem a Lei e, por isso buscam sua evolução espiritual e não prazeres momentâneos, mas é bom deixar claro, não é uma bebida ou um charuto que definirá se o Exu é de Lei ou Kiumba, tenham bom senso.
Interessante que para ter um conhecimento maior e melhor sobre alguns Exus de Lei e sua atuação que você veja o artigo “Os 7 Exus mais poderosos da Umbanda”, onde são categorizados alguns dos Exus mais conhecidos na Umbanda e na Lei.
Também, pode-se observar o nome das falanges dos Exus e Pombagiras que atuam na Lei, perceba que não são nome degradantes, ofensivos ou alusivos à promiscuidade ou deturpações humanas, exemplo de uma Pombagira de Umbanda “Rosa Caveira”, “Maria Padilha” nome de algumas outras pombagiras “Pombagira da Luxúria” ou “Pombagira Sete Homens”.
Entretanto, cumpre sempre lembrar que existem, sim, terreiros que trabalham para o mal. Médiuns que se entregam à espíritos viciosos, maldosos e sem ética que, para viver um gozo momentâneo, aceitam fazer trabalhos negativos que perturbam as pessoas.
Irão se dispor à ajudar determinado consulente a atingir seus objetivos. Conquistar a mulher de um amigo? Derrubar o chefe do serviço? Deliberadamente fazer o mal a um inimigo? As motivações para o mal variam ao infinito…
As entidades cobrarão seu preço: bebida, comida, fumo, roupas e perfumes, tudo do bom e do melhor ou, se forem ainda mais baixas, pedirão galinhas, bode, bezerro… Como irão usufruir disso? Irão incorporar em seus médiuns e farão uso dessas coisas ou beberão o sangue dos animais, num terrível desespero de ainda poder gozar da matéria, mesmo que por breves instantes…
Por esses dias, soube de um sessão, sobre o discurso de “magia sexual”, onde os médiuns, homens e mulheres, se masturbavam, numa espécie de orgia organizada, depois tinham relações sexuais promíscuas, para, enfim, manifestarem as entidades.
O grupo era pequeno, em torno de seis pessoas e o que houve ali foi um pandemônio, inclusive, surto psicótico em duas pessoas que tiveram que ser contidas pelos demais membros.
Que tipo de espírito se manifestaria num local assim? Certamente, entidade extremamente sensualistas e perturbada… Daí para nomearem tais entidades como pombagiras, é um passo…
Isso existe – é fato – e temos visto casos de perturbações espirituais dolorosas, quando batem à porta da nossa casa em busca de ajuda espiritual, especialmente, quando pedem favores a esse tipo de entidade e conseguem o que desejaram e depois se negam a pagar, gerando bastante antipatia dessas entidades que de “bons camaradas”, passam a verdugos num piscar de olhos…
Entretanto, nem esses médiuns, nem esses espíritos, nem esses terreiros são de Umbanda. Utilizam, muitas vezes, o nome da Umbanda para atrair pessoas, mas não representam a Umbanda, que é uma religião que pratica o bem e a caridade acima de tudo. Não há espaço na Umbanda para amarrar ninguém, desejar o que é do outro e, menos ainda, querer o mal de outra pessoa.
Só há espaço para o bem, para a caridade, para a felicidade e bem estar espiritual.
Esperamos que essas pessoas e esses espíritos se arrependem… Pois, cedo ou tarde, a lei do retorno virá.
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